quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Atividade 7 - Arquivando Novos Documentos



 

        E aí, será que somente os documentos pessoais convencionais te identificam? Bem, o desafio dessa semana é apresentar dois documentos não convencionais que estejam inseridos no tema escolhido por nosso grupo fazendo, é claro, a análise diplomática e tipológica. O primeiro documento selecionado se chama VeriChip. Ele é um chip de identidade implantado no corpo do usuário. A arquitetura da tecnologia desse chip permite tanto o monitoramento do indivíduo como o acesso a informações pessoais. Esse pequeno aparelho do tamanho de um grão de arroz (cerca de 12 milímetros) é lido por um scanner externo que então emite um sinal contendo o número do usuário na central de dados. No início, os fabricantes desses microchips os comercializavam como sistema de identificação em animais de estimação e rebanhos permitindo a localização dos que estavam perdidos. Depois eles passaram a ser utilizados na localização pessoas sequestradas, no controle de acesso e para uso médico a partir de outubro de 2004, quando a FDA (Food and Drug Administration), agência que regula o uso de medicamentos e alimentos nos EUA, liberou o implante desses transponders em seres humanos para essa finalidade. No México, a Secretaria de Justiça adotou a utilização dos chips para controlar o acesso de seus funcionários a salas de segurança máxima que guardam documentos sigilosos referentes ao narcotráfico no país. Faremos a análise solicitada utilizando essa situação como exemplo.



Fonte: site IBDI ( Instituto Brasileiro de Direito da Informática).




         Por ter vários questionamentos contrários e favoráveis, posteriormente abordaremos mais sobre esse assunto em nosso blog.

        O segundo documento é o traje. Você deve estar se questionando, por que o traje? Documentos pessoais te identificam e o traje durante toda a história traz uma identidade para quem o usa. Não uma identidade que informa dados como números de documentos, endereço, mas sim uma identidade atrelada a uma função social. Através do traje muitas vezes percebemos o local de origem, a religião, o jeito de viver de uma pessoa, informações pessoais de quem o usa. Ele traz uma identidade algumas vezes verdadeira e outras vezes não. Nos interessou uma tese de mestrado defendida no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, do psicólogo social Fernando Braga da Costa. Ele varreu as ruas da USP para concluir sua tese de “invisibilidade pública”. Ele vestiu um uniforme de gari e foi o suficiente para que durante 8 anos trabalhando como gari ninguém o reconhecesse. Assim constatou que esses trabalhadores braçais são seres invisíveis. Professores que o abraçavam nos corredores da USP no turno contrário ao que trabalhava como gari, passavam por ele e não o reconheciam por causa do uniforme. Às vezes esbarravam no ombro dele, sem ao menos pedir desculpas, seguiam adiante ignorando-o, como se tivessem encostado em um poste. Não o reconheciam porque nunca olharam em seu rosto, em seus olhos enquanto estava uniformizado como gari. Pois bem, utilizando essa situação como exemplo faremos a análise do traje em questão que é o uniforme utilizado por esse psicólogo.








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